O André saiu de casa com a Nina para fazer várias coisas na rua na manhã de domingo. Ia na padaria, na loja de construção, no supermercado... Quando eu perguntei se estava tranquilo sair com ela e se a bolsinha (com fraldas, troca de roupa, mamadeira) estava arrumada, ele disparou: “com o papai, está tudo sob controle”.
Eu, que passo o tempo todo com ela ‘na função’, como diz o próprio André, ia aproveitar para tomar um banho decente 'de cabeça', tomar café numa única sentada (quem tem filho pequeno sabe como a gente aprende a divertida habilidade de fazer as refeições de forma picada!) e escrever meu projeto de TCC para a pós-graduação.
Eu, que passo o tempo todo com ela ‘na função’, como diz o próprio André, ia aproveitar para tomar um banho decente 'de cabeça', tomar café numa única sentada (quem tem filho pequeno sabe como a gente aprende a divertida habilidade de fazer as refeições de forma picada!) e escrever meu projeto de TCC para a pós-graduação.
Eis que, menos de meia hora depois de sair, o papai me liga... “vai para o hospital e leve os documentos da Nina... ela passou mal”. Lá se foram as minhas esperanças de ter uma manhã de domingo razoavelmente tranquila. Ela já tinha vomitado às 6h, enquanto dormia, e tivemos que dar um banhão logo cedo, o que já tinha sido um grande susto... Mas quando cheguei no PS, o André estava branco, quase gago. Sabe aquela história “seria cômico se não fosse trágico?”. Então, isso mesmo.
O que aconteceu foi que a Nina vomitou muito na padaria, e por causa disso teve uma queda de pressão e meio que desacordou nos braços dele. Agora, imagina a situação: o super pai, que acha que tem tudo sobre controle, com a menina desmaiada no colo. Coitado, ele ficou desesperado, começou a mobilizar os funcionários, um policial que estava na porta do estabelecimento... saiu chamando o SAMU, os Bombeiros, a Swat, o Bope, qualquer coisa que os levassem para o hospital. Acabou que um funcionário da Villa Grano foi parceiro e levou os dois. Depois, ainda foi levar o nosso carro, que tinha ficado na padoca, no hospital, acredita?

O que mais nos marcou nessa locura toda foi realmente perceber o quanto não há domínio sobre a vida quando se tem filho. Sim, você pode até programar o que pretende fazer, mas tem que ter a consciência (e o jogo de cintura) para saber que, a qualquer momento, tudo pode mudar, e seus planos podem ser substituídos por algo inesperado. Não é fácil, mas é assim que a vida segue: diferente, mas com muito mais amor.
Nossa Carol, que susto!!!
ResponderExcluirA gente fica pior que eles nessas horas... acredite!
Ela já está melhor?
beijao
Lele
Ai, Lelê, nem fale... como é difícil não ter varinha de condão, né?
ResponderExcluirEla está melhorzinha, só com diarreia ainda. Estamos hidratando até...
beijão
Amei a frase:
ResponderExcluir"O que mais nos marcou nessa locura toda foi realmente perceber o quanto não há domínio sobre a vida quando se tem filho."
É isso mesmo Carol... e as pessoas ainda acham que a gente se anula!
Eu vivi por dois meses no hospital quando a Maria era pequena! Sei bem o que é isso, mas que bom que é virosinha... acaba rápido. Bjo