2 de mai. de 2013

Qual a melhor hora para o segundo filho?

Quem leu meu texto da semana passada no blog da Rede Mulher e Mãe viu que eu comentei que a minha filha Nina não foi assim, digamos, programada. Claro que no fundo, lá bem dentro do coração, eu e meu ~amaziado~ marido a desejávamos com muito amor, mas explicitamente, até então, não estávamos contando com um bebezinho em casa. Fiquei grávida, ela chegou nas nossas vidas e, plim, passamos a viver intensamente a maternidade/paternidade.

Acontece que, depois que nasce o primeiro filho, parece que as pessoas não pensam em outra coisa a não ser… o segundo! A vizinha do 10o. andar pergunta no elevador, a vó pergunta no almoço de domingo, a professora pergunta na porta da escola, as amigas, a manicure, o cabeleireiro, a professora… ufa! É tanta gente querendo saber quando chega um novo bebê que até a gente fica na dúvida. Perdi a conta de quantas vezes nos questionamos “será que seremos pais de filha única?”. Sem contar as mil e uma teorias sobre filho único x mais filhos. Quem opta por filho único parece que está mandando a criança pra forca: “Coitadinho, vai ser solitário”, “Vai ser egoísta e não saberá dividir” e até (pasmem!) “Nossa, imagina quando vocês morrerem, ele vai ficar sozinho” são algumas das pérolas que já ouvi.

Eu não sei vocês, mas aqui em casa a questão sempre foi a dificuldade de conciliar a rotina da pequena sem contar com o apoio direto da família, (uma vó mora em outra cidade, a outra, em outro país!). Não rola ligar do congestionamento às 17h e pedir pra buscar a filha na escola porque você não vai chegar a tempo, sabe? Outra coisa que também sempre ponderamos é a grana. Como disse um amigo, o Bruno (pai do fofo Inácio!), se você fizer contas, simplesmente não tem filhos. Porque é tudo lindo, maravilhoso, mas também muito custoso. Isso pra falar só duas das questões bem, digamos, “práticas”, que envolvem aumentar ou não a prole…

Mas enfim, a vida tem lá sua graça. Eu, que sempre achei meio chato as perguntas sobre o segundo filho e tinha convicção de que seria mãe de filha única, levei uma lambada do destino. É, pois é, mais um bebê está a caminho – no alto de seus 4 meses e meio de vida intrauterina, também resolveu aparecer assim, de sopetão, “chegar chegando”… Ainda não sabemos se é menino ou menina, mas já entendemos que, assim como a irmã, foi ele quem escolheu sua hora de chegar – vocês acreditam nisso? De que são os bebês que escolhem quando querem nascer? Eu sim! :]

obs. A barriga da foto é minha mesmo, e já começou a ganhar os traços da nova forma que se aproxima. Quem tirou foi o papai – e eu achei que ficou uma delicadeza que só. Quando vi o resultado, me lembrei de uma frase de Carlos Drummond de Andrade, que nada tem a ver com maternidade, mas que se encaixa perfeitamente à imagem: “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo”…




*pra quem quiser acompanhar, estarei todas às quartas lá no blog da Mulher e Mãe. Este texto foi publicado originalmente por lá! :) 

Um comentário:

  1. Minha filha também não foi planejada.
    Mas, como você, tenho a certeza absoluta de que foi ela quem escolheu a hora de chegar. Transformou nossa vida, nos trouxe, acima de tudo, mais alegria.
    E eu quero o segundo filho, apesar de ainda não me perguntarem muito. Ela só tem 8 meses, mas desde sempre, soube que teria outro. Mas espero que o próximo eu escolha a hora! kkk
    Daqui a uns 3 anos, de preferência. Se dependesse do marido, já estaríamos trabalhando no caçula!

    Patricia,
    http://confissoesdarecemcasada.blogspot.com.br/

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