O post Pais-Arco e Filhos-Flexa, da Tata, cita o poema de Khalil Gibran sobre a metáfora de que pais (arcos) soltam seus filhos (flechas) no mundo, e a partir dali não têm mais como determinar a trajetória que os rebentos farão de suas vidas. É um texto com um olhar muito delicado sobre a vida e o amor entre pais e filhos. Assim que o li me lembrei de um outro, do qual gosto muito, sobre relacionamentos. Chama-se Tênis x Frescobol, do mineiro Rubem Alves*. Na crônica "esportiva", Alves compara um relacionamento ao tênis (quando as pessoas jogam contra si e há de ter um vencedor) e uma partida de frescobol ("para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca").
Seja entre amantes (ou pais e filhos), acredito que o melhor é jogar uma partidinha de frescobol, onde o companheirismo e a parceria dão o tom. É esse esporte que eu e o André praticamos em casa e que pretendo ter com a Nina (embora já esteja me preparando para errar muito, mesmo quando tente ao máximo acertar). No frescobol, a brincadeira tem graça quando os jogadores se esforçam para que a bolinha não caia. De nada adianta uma cortada no outro: é uma troca. Com essa tática, de respeito e companheirismo, espero que a trajetória da minha filha-fecha seja, acima de tudo, muito feliz.
Nina prontinha para jogar uma partida de frescobol com a mamãe! |
*Teólogo e filósofo, Rubem Alves é autor de um dos livros que marcaram a minha infância, lido na 5a. série (A Menina e o Pássaro Encantado).
Carol! A Nina está um desbunde de delícia... rsrs... estou acompanhando "de perto" a vida dela por meio do seu blog e do facebook... rsrs... O blog Mamíferas é muito bacana mesmo, né? Uma das jornalistas, a Tata, mãe das gêmeas, é filha de uma amiga minha do Senac. Sou leitora há tempos. Tô treinando. rsrs
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