19 de ago. de 2010

Quando o imprevisto assusta e dá medo

Hoje eu descobri que a minha médica entrou de licença. Um tipo de afastamento, sem data para voltar ao trabalho. Foi no susto: eu liguei para ela e, como não tive resposta, resolvi dar um pulinho no ambulatório pela manhã. Tudo porque precisava do atestado do início da minha licença-maternidade para levar ao trabalho.

Chegando no consultório, soube que a médica não tinha ido hoje - ela atende sempre às segundas e quintas-feiras. Meu susto foi amplificado pela notícia de que o afastamento é por causa de problemas com a gravidez. Minha obstetra está grávida e eu não sabia e ainda entrou de licença por tempo indeterminado às vésperas de eu entrar na 38a. semana de gestação.

O susto virou desespero. De repente, toda a tranquilidade que eu tentava manter apesar da ansiedade, medo e euforia de fim de gravidez transbordaram em lágrimas. Uma sensação estranha do chão fugir dos pés. Eu sei que não é o fim do mundo, que no fim tudo vai dar certo, mas estava tão segura e calma fazendo os pré-natais com a ela que de repente fiquei confusa e com medo. Ainda bem que o André estava comigo, isso me acalmou.

Fico preocupada com a minha médica, claro que não quero que nada de mal aconteça e que qualquer que seja o problema, que seja resolvido o mais rápido possível. Mas me senti "traída": poxa, se estou no fim da gravidez e minha médica está grávida, ela poderia ter me avisado, né? Tipo "olha, qualquer coisa que aconteça e eu não possa te atender, entre em contato com o fulano", sei lá.

Ela não é insubstituível, nem eu, nem ninguém, mas quando você tem alguém que conta com você como eu conto com a minha médica, acho que seria o mínimo, né? Ou será que estou sendo muito exagerada?

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